A tecnologia de fusão de metais por aquecimento por indução foi desenvolvida há mais de cem anos, continua a melhorar até agora. Tudo começou com a descoberta pelo cientista M. Faraday do fenômeno da indução eletromagnética. Já naquela época, as primeiras tentativas práticas foram feitas para criar uma nova tecnologia para fundir metais em laboratório, mas todas terminaram em fracasso. Naquela época, não havia instalações capazes de gerar correntes de alta frequência com potência suficiente.
O primeiro forno de indução foi proposto por S. Farranti em 1887. Mas muito tempo se passou antes de sua implementação prática. Em 1890, a empresa Benedicks Bultfabrik percebeu essa ideia, surgiu uma oportunidade real de realizar a fundição de metais em escala industrial usando uma nova tecnologia. Mas naquela época não havia fontes de corrente poderosas, então o forno de indução trabalhava compequenas quantidades de metal.
A situação começou a mudar no início do século 20, quando o projeto do forno passou por mudanças significativas. Surgiram potentes geradores e fontes de corrente de alta frequência, que passaram a ser utilizados para garantir seu funcionamento.
O desenvolvimento de dispositivos semicondutores e o surgimento dos primeiros conversores a tiristores possibilitaram a criação de sistemas de potência eficientes baseados neles. Um forno de indução moderno é capaz de trabalhar com grandes volumes de metal. Através do uso de sistemas de controle inovadores, tornou-se mais econômico.
Esta tecnologia possibilita a obtenção de ligas ultrapuras de diversos metais. Se com o método tradicional de fundição, por exemplo, no conversor, uma grande porcentagem de impurezas permanecer, ao usar esse método, elas estarão ausentes. Isso permite a criação de ligas ultrapuras com bom desempenho.
O próprio princípio de funcionamento de um forno de indução é interessante, que consiste no aquecimento sem contato de metais usando um campo eletromagnético. Isso acontece com a ajuda de um indutor, cuja carga é o metal carregado no forno. Se a potência do forno for alta o suficiente, ocorre a fusão.
O próprio forno de indução pode ter uma grande variedade de dimensões e finalidades. Pode ser utilizado em instalações laboratoriais ou grandes complexos industriais, com diferentes capacidades e capacidades.
Forno de indução caseiro pequeno é bastantepode ser útil no laboratório doméstico. Com sua ajuda, você pode fazer, por exemplo, solda com diferentes teores de zinco e estanho, além de muito mais. Em sua fabricação, é necessário levar em consideração o princípio de operação acima. Use um gerador de alta frequência (de 30 MHz e superior), uma fonte de energia poderosa, módulos de energia e, como resultado, em um cadinho (pode consistir em 6-15 voltas de PEV-8, 0 fio), ele ser possível derreter um pedaço de zinco em um curto período de tempo (15 -20 segundos).
O desenvolvimento desta tecnologia segue o caminho do aumento gradual da potência das instalações, melhorando a base de potência elementar, aumentando a frequência do gerador e utilizando desenvolvimentos inovadores em circuitos de controle, monitoramento e proteção.